quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Todos devemos REPENSAR...

O JOMAVISMO fracassou completamente, penso que isso está LATENTE e a olho nu. 


A sua cúpula(staff-force) centrou-se mais em desserviços/desinteligências plantando  assim entre os guineenses a desconfiança e um ambiente de pura 'democracia entre aspas'. A técnica de COOPTAÇÃO PATRIMONIALISTA E MATERIALISTA foi tão bem utilizada para criar traições e traidores que hoje sabe-se quem é quem!

O JOMAVISMO/MON NA LAMA fracassou primeiro como ‘tragédia’ anuncaida e agora enquanto ‘farsa’ política. Resumindo, foi muito longe demais! Tentou do início, meio e fim, adaptar, o conceito de “transformismo” ditado pelo OPORTUNISMO de muitos que focam no pragmatismo de cuidar dos seus próprios interesses e só depois vem do POVO.

À adesão a este regime que nasce ‘golpista’ em todos aspetos, também contou com alguns ‘pensadores(a)’do espaço virtual guineense, sobretudo, os(a) especialistas  na arte da ‘entropia’.

Com a mesma narrativa que havia dado errado no passado, com os malogrados PRESIDENTES, Nino Vieira e Koumba Yala, quiseram à todo o CUSTO impor aos guineenses a ‘ditadura do Judiciário’ ou melhor, PRESIDENCIALISMO DISFARÇADO em combate a corrupção!

Os adeptos/seguidores desse regime, durante estes três anos, esqueceram nas primeiras horas que, a GUINÉ-BISSAU é um país DEMOCRÁTICO e, tem uma CARTA MAGNA que não engana a ninguém onde de forma simples fala isto no ARTIGO 2°:

1 - A soberania nacional da República da Guiné-Bissau reside no POVO.

 2 - O POVO exerce o poder político directamente ou através dos órgãos de poder eleitos democraticamente.

Em 2015 quando se deu a queda do primeiro governo liderado pelo PAIGC, várias opiniões se escutaram/leram por este mundo dentro. Guardo comigo um em especial, a do Professor de Direito Constitucional Pedro Carlos Bacelar, quando denunciou os acontecimentos, dizendo isto:

“A Constituição da República da Guiné-Bissau não talhou a figura do seu presidente para governar. Com efeito, o Presidente não pode nomear o primeiro- ministro conforme a sua vontade mas sim de acordo com a vontade popular expressa nos resultados das eleições legislativas e depois de ouvir os partidos representados na Assembleia Nacional Popular. Depois de nomeado, o Governo só subsiste depois de o seu programa ser aprovado no Parlamento que continua a poder provocar a sua demissão, quando muito bem entender. O Presidente pode vetar as leis da Assembleia mas é obrigado a promulgá-las se forem confirmadas por maioria qualificada dos deputados.

A "responsabilidade política" do Governo perante o Presidente não é comparável com a sua "responsabilidade política" perante a Assembleia porque é desta que deriva a sua legitimidade democrática, foi ela que aprovou o seu programa e as leis que está obrigado a cumprir. A Lei Fundamental também não atribuiu ao Presidente tarefas próprias na fiscalização da constitucionalidade. Atribui-lhe, sim, poderes de dissolução do Parlamento e demissão do Governo em circunstâncias excecionais de crise política que afetem o normal funcionamento das instituições. 

As dificuldades de "relacionamento institucional" entre o Presidente e o Governo são inerentes ao "normal funcionamento das instituições da República". Não podia o Presidente invocar como fundamento para demitir o Governo a perturbação naturalmente induzida pelo exercício dos "checks and balances" que, justamente com essa finalidade, foram constitucionalmente prescritos. O povo da Guiné-Bissau merece dos seus representantes legítimos um esforço sério de concertação e diálogo.” In 'A Constituição da Guiné-Bissau - Jornal de Notícias-3/9/2015'

Quando se pediu milhentas vezes aos  ferrenhos defensores deste regime, que a partilha do PODER é o recomendável no nosso sistema político e seus detentores têm que ser INTERDEPENDENTES, HARMÔNICOS e RESPEITOSOS, não escutaram! Afinal, eram os donos da Guiné e do Mundo, ou seja, SENHORES ABSOLUTISTAS!

Aconselho-vos a não tentarem fazer renascer das cinzas os velhos discursos radicais,  com gritos de guerra, 'nacional-libertador', pois essa roupagem não vos servirá de nada em plena DEMOCRACIA e, muito rapidamente os guineenses darão conta que é só mais uma FARSA política da vossa parte que infelizmente tem ‘dado com os burros na água’. De nada adianta, agora, o JOMAVISMO buscar os 'espíritos do passado' que instigaram ÓDIO entre pessoas, sem antes fazerem uma autocrítica dos erros tremendos que foram cometendo durante este período todo enqanto controlavam o poder. E o uso sucessivo de todo o tipo violência (física/psicológica) contra cidadãos indefesos foi público e notório e, vossa melhor marca!   

Seria chover no molhado e repetitivo dizer que a sociedade guineense está fragmentada graças há uma real divergência, criada pelo JOMAVISMO, quando tendia a estar a entrar nos eixos. 

Cabe agora, todos repensarmos, se realmente valerá a pena continuar com esta “guerra absurda” sabendo que existirá como sempre uma “resistência democrática” que lutará até o último homem para que todos respeitem as LIBERDADES conquistadas, pelos guineenses DIGNOS desse nome e, AMAM de forma abnegada o pedaço daquela TERRA que lhes peretence, enquanto FIDJU DI GUINÉ!

Nô bai      

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